Catarina Cerca "
Seja bem-vindo às aldeias da freguesia de Avelãs de Cima. Este blog, pretende divulgar alguns assuntos que se julga importantes para as aldeias da freguesia, contribuindo para uma melhor qualidade de vida dos seus habitantes e de quem as visita. Inspira-se na paixão pelas origens, no local onde vivemos e queremos ser cada vez mais felizes !...
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Parabéns !
" A completar 30 anos de existência, o Centro Social, Cultural e Recreativo da Freguesia de Avelãs de Cima promove, hoje, dia 30 de Junho, um lanche aberto a toda a comunidade. Antes, a partir das 17h30 haverá missa no auditório da instituição.Um apontamento singelo da data até porque segundo Carlos Martins, presidente da direcção e sócio n.º 1 da instituição, a data será devidamente assinalada dentro de um ou dois meses, com o lançamento da primeira pedra da ampliação das infra-estruturas. A obra vai disponibilizar mais 13 camas, na valência de Lar orçada em 400 mil euros.No entanto, estes 30 anos de vida vão também ficar marcados pela criação (começa a tomar forma) de uma horta social que está a nascer em frente à sede desta IPSS, em cerca de 3 mil metros de terreno. “Vamos vedar o terreno e ali criar todos os legumes possíveis, bem como colocar algumas árvores”, explica o responsável, destacando que o grande objectivo passa por proporcionar aos utentes mais idosos mas activos e que sempre trabalharam na terra, “um espaço lúdico onde possam dedicar-se a algo que gostam, uma espécie de zona de terapia para que possam continuar ligados à terra”. Um espaço que irá ainda disponibilizar alguns legumes para as cerca de 400 refeições confeccionadas diariamente pela instituição.
Sonho tornado realidade. O Centro Social nasceu, recorda, de uma conversa de amigos: “entre mim e o então autarca Sílvio Cerveira que, de imediato, abraçou o projecto, disponibilizando verbas para a aquisição de terrenos”. Da vontade, nasceu a obra e foram várias as pessoas da freguesia que se associaram como sócios-fundadores à instituição formalmente criada a 30 de Junho de 1981.No primeiro edifício foram implantadas as valências da infância, terceira idade e serviços administrativos. De lá para cá, o Centro nunca mais parou de crescer sendo, nos dias de hoje, o maior empregador da freguesia, suportando mensalmente 80 vencimentos.Contudo, Carlos Martins olha com alguma apreensão para as valências relacionadas com a infância, recordando a época em que havia mais de 100 crianças. Hoje, esse número fica muito aquém não só porque a taxa de natalidade tem vindo a diminuir, mas porque também a instituição não está localizada num ponto de passagem. “Temos a estrutura montada, encargos fixos e poucas crianças (83). Por isso, os pais que tenham dificuldade em colocar os filhos noutras instituições podem aqui encontrar a vaga de que precisam. As instalações são de grande qualidade e temos pessoal altamente especializado”, avança.Já em matéria de terceira idade a instituição não tem mãos a medir. Por isso, o alargamento de mais 13 camas. “Temos 47 idosos em Lar, mas vamos ter a capacidade máxima que é de 60”, para aliviar as longa lista de espera. Em Centro de Dia há 35 idosos e no Apoio Domiciliário 36.Carlos Martins destaca ainda que numa freguesia de matriz rural nem sempre é fácil trazer a população à instituição. Veja-se o caso das iniciativas culturais que se vão sucedendo no magnífico auditório da instituição, mas, por vezes, com pouco público presente. “Continuamos a fazer tudo o que está ao nosso alcance para aproximar as pessoas da área Cultural”, diz. Daí que, nos dias 9 e 10 de Julho, vá ter lugar, na instituição, um Festival Gastronómico. Tasquinhas de várias associações e colectividades da freguesia, abertas três dias, para aproximar a população da instituição, à volta de um convívio que se espera muito animado e concorrido.“A nossa preocupação, ao longo de três décadas, foi dar à instituição um sentido de muita humanidade.” A terminar não esconde também a boa saúde financeira da instituição que é “perfeitamente equilibrada, sem dívidas e com algum património financeiro”. “O mérito é de todos e da carolice de alguns”, concluiu.
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